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Destaque do Dia

Moisés terá que articular primeiro com o seu partido.

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) anda extremamente incomodado com a base de seu partido, sobretudo em Florianópolis e Criciúma, cidades onde ele tem sido afrontado por lideranças pesselistas, que se negam a aceitar o que chamam de imposição. “Ele é o governador, mas não pode impor a sua vontade”, relatou uma fonte, que fez questão de deixar claro o respeito a figura do Chefe do Executivo.

Acontece que Moisés estabeleceu o número 15, como a quantidade de candidatos às prefeituras que ele quer indicar, inclusive se negando a discutir os nomes com o partido. O governador deseja apostar alto atuando como articulador, o que pode ser visto como um jogo arriscado, mas Moisés quer levar a sua ideia adiante como uma espécie de teste, pensando em 2022. A matemática é simples e vem do que chamam de “velha política”, que é a visão natural de que elegendo mais prefeitos, automaticamente mais cabos eleitorais terá.

A questão é que Moisés segue com dificuldade de diálogo e, assim como tem mostrado com a Assembleia Legislativa e com os demais poderes, também repete com o seu partido. Uma informação que correu nos bastidores é de que Moisés e o novo presidente estadual do partido, o deputado federal Fábio Schiochet, querem impor o nome do secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social, Lucas Esmeraldino, para assumir a presidência pesselista na capital. Oficialmente nada foi falado, mas a possibilidade já mexeu com lideranças da capital que não querem Esmeraldino, e nem o coronel Araújo Gomes, atual comandante da Polícia Militar, como candidatos a prefeito sem passar pelo crivo de todos. Partidários defendem que todos os nomes sejam avaliados, incluindo dos três que disputaram a eleição, que foi o coronel Edupércio Pratts que recebeu 35 mil votos para deputado, o policial federal Edgar Lopes que recebeu 30 mil votos, e Tiago Frigo que contabilizou 20 mil. “Como o PSL da capital não teve eleito, todos querem dar palpite”, reclamou uma fonte.

Origem pesselista

Lideranças pesselistas de Florianópolis também rechaçam qualquer nome que não disputou a eleição pelo partido, ou que já não esteja há algum tempo filiado a comissão provisória da capital. Um nome que chegou a ser pensado é o do vereador, Pedro Silvestre, o Pedrão (Progressistas), que também foi rechaçado.

Tiago Silva chama atenção

Mussi comandou o Procon da capital no governo de Berger.

Há uma leitura, tanto nos bastidores do MDB, quanto do PSL, que a ida do ex-vereador de Florianópolis, Tiago Silva Mussi para coordenar o Procon estadual a convite do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), teria a bênção do senador, Dário Berger (MDB). Todos sabem o grau de relacionamento quase que familiar entre o parlamentar e Mussi, por isso, a ida de Tiago para a Defesa do Consumidor, para posteriormente ser candidato a prefeito de São José com o apoio de Moisés se revela com força. Vencendo, se tornaria o símbolo da reconquista da cidade pela família Berger, que administrou com Dário e Djalma. Em troca, entraria o apoio de Berger para a construção de um apoio do MDB ao PSL na capital, já que Florianópolis é a “menina dos olhos” de Moisés.

Dário apoia Tiago

Ontem conversei com o senador, Dário Berger (MDB), sobre os assuntos que correm nos bastidores, a respeito da bênção que teria dado ao ex-vereador de Florianópolis, Tiago Silva Mussi, para renunciar ao mandato e assumir o cargo de Diretor de Relações e Defesa do Consumidor, a convite do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Berger admitiu que foi consultado por Tiago e que não poderia frustrar o desejo de seu amigo de longa data. “Ele é capacitado, fez um importante trabalho no Procon de Florianópolis quando fui prefeito, tanto, que isso o levou a ser o vereador mais votado”, disse o senador.

Fecharam as portas

De acordo com o senador, Dário Berger (MDB), no mesmo ano em que disputou a eleição ao Senado o então vereador de Florianópolis, Tiago Silva Mussi, procurou o então governador, Raimundo Colombo (PSD), para que lhe desse uma oportunidade de assumir o cargo de Diretor de Relações e Defesa do Consumidor. Colombo que estava saindo do governo que na sequencia foi assumido por Eduardo Pinho Moreira (MDB), negou a oportunidade a Mussi, segundo Berger. “Ele (Tiago) pleiteou a vaga, mas nem o Colombo e nem o Pinho Moreira abriram as portas para ele. Já que o Colombo e o Eduardo não reconheceram o trabalho e a capacidade dele, o governador Moisés reconheceu”, afirmou o senador.

Em Joinville…

Dois dos militares de Udo.

 Mesmo com a negativa do deputado federal, Coronel Armando, de que o PSL está se aproximando do MDB em Joinville, uma fonte ligada ao prefeito Udo Döhler (MDB) contestou a nota que publiquei ontem, afirmando que a articulação é tão densa, que o núcleo militar de Döhler, formado por Bráulio Barbosa e Afonso Fraiz, ambos da reserva do Exército, junto com o vice-prefeito, Nelson Coelho (MDB), que é ex- oficial da Polícia Militar, está incumbido de construir as “pontes”. Além disso, os afagos entre o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL) e o prefeito, vão além de 2020 e podem alcançar 2022. Udo já mandou um recado a Moisés por Armando: “terá meu apoio na reeleição”.

Aliança

 O prefeito de Joinville, Udo Döhler (MDB), enfrenta críticas em Joinville quase ao final de seu segundo mandato, mas até por desconhecimento externo da situação local, tem prestígio pelo estado que o enxerga como a figura do empresário que se dedicou à política e, que abre mão do próprio salário. Isso acalenta o desejo de Udo de compor com Moisés na majoritária. Vice ou senado, talvez. Certo é que Moisés e o prefeito já dispensaram interlocutores e se falam diretamente com mais frequência do que muitos imaginam. Por trás de tudo, há por parte do alcaide uma necessidade dessa aproximação.

Vieira explica

O deputado estadual, Marcos Vieira (PSDB), me disse ontem que a decisão final sobre a coligação com o MDB na eleição passada ao Governo do Estado, foi delegada por todos ao ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, e ao então senador, Paulo Bauer para que decidissem o caminho. “Ambos escolheram o MDB”, relatou Vieira. Durante a noite que culminou com a decisão para a formação das alianças, Vieira deu um pedaço de papel e uma caneta para Napoleão e Bauer. Pediu a eles que fossem a uma outra sala e que definissem o caminho e, com quem o partido deveria ir. Ao final entregaram aos demais tucanos um papel escrito MDB. Vieira fez questão de dizer que não está contestando qualquer insatisfação de Napoleão. “Os fatos foram esses, somente estou relatando”, afirmou.

Ainda indeciso

O tenente coronel da Polícia Militar, Ricardo Alves da Silva, que tem sido procurado para conversas desde que demonstrou interesse em disputar a Prefeitura de Chapecó, ainda está indeciso quanto ao partido em que irá se filiar. O militar tem sido procurado por vários partidos, porém, deve seguir estudando os cenários. Um partido que Silva não deve se filiar é o PSL, além do PL que já tem no secretário de Desenvolvimento de Chapecó, Márcio Sander, o seu nome para a disputa a prefeito.

Emenda

O deputado federal Hélio Costa (PRB), esteve em Joinville ontem visitando o prefeito Udo Döhler (MDB). Na pauta, o repasse de R$ 3,3 milhões para a saúde do município. Do montante empenhado pelo deputado, R$ 2 milhões vem da emenda parlamentar de 2018 do então deputado, César Souza (PSD), que direcionou os recursos a Costa, que também direcionou a outra parte, R$ 1,3 milhão que já é oriunda de seu primeiro mandato. A verba de R$ 2 milhões vai para o Fundo Municipal de Saúde para custeio das áreas de média e alta complexidade. Já os recursos da ordem de R$ 1,3 milhão serão destinados ao setor de Oncologia do Hospital Municipal São José.

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