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A deputada estadual Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), ainda sente os reflexos do Coronavírus. Com dificuldade de respirar, ela reclama de cansaço ao menor esforço. Para quem já teve 11 pneumonias, a parlamentar teve a sorte de superar uma doença implacável com alguns infectados.

Acontece que Paulinha em seu retorno deve se deparar com um velho problema, que é a dificuldade de diálogo com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Ela negou a informação de que teria colocado o cargo de líder do governo na Assembleia Legislativa à disposição, porém, nos bastidores do parlamento, deputados afirmam que aconteceu e que a motivação seria um certo cansaço da pedetista.

De acordo com uma liderança, Paulinha não escondeu de seus colegas a insatisfação por quase nunca ser ouvida por Moisés. Ela inclusive, já teria manifestado a alguns a intenção de deixar a liderança, situação que chama a atenção, já que o governador também pensou em substituí-la. A troca somente não foi feita, por ter recebido um não, tanto de Luiz Fernando Vampiro, quanto de Valdir Cobalchini, ambos do MDB.

Em busca de sobrevivência, o governador tem mostrado certo desespero para construir uma base no parlamento. Ontem, Moisés e o deputado federal, Fábio Schiochet (PSL), que está fazendo as vezes de Chefe da Casa Civil, conversaram com o deputado, Zé Milton Scheffer (Progressistas), tendo como assunto, a liderança na Alesc. O deputado se mostra fiel a Moisés e poderá se tornar o líder, resta saber, qual será a reação de seu partido.

Em outra agenda, Moisés e Schiochet receberam outro progressista, o deputado Altair Silva, para anunciar a assinatura da ordem de serviço para o contorno viário de Seara, no Oeste, devendo custar R$ 2,5 milhões, ou seja, mais um agrado em busca de apoio no parlamento.

Desse modo, o governador dá as suas cartadas, adotando “o é dando que se recebe”, porém, na maioria das bancadas, incluindo a do MDB, a ideia é de que uma mudança de comportamento do governador seria momentânea, até conseguir a garantia de que não será impichado. “Nada nos convence mais de que ele mudará. Depois, voltaria a ser a mesma coisa de antes”, me disse uma liderança emedebista.

O fato é que Moisés acredita que nomes como Zé Milton e Altair, terão força para convencer os deputados necessários, para evitar a admissibilidade do processo de impeachment. A primeira dificuldade eles já encontrariam no próprio partido, já que João Amin (Progressistas) não aceitaria se aproximar do governo.

 

Popularidade

O site Poder 360 de Brasília, fez um levantamento em todos os estados para saber qual é a avaliação da população, sobre a atuação de seus governadores no combate ao Coronavírus. A pesquisa foi dividida por regiões, não por estados e, aponta que é no Nordeste onde a população avalia melhor os seus governadores. Aqui na região Sul, 26% da população dos três estados, considera o trabalho dos governadores como ótimo ou bom, enquanto que 37% considera regular. 30% acha ruim e péssimo, já 7% não soube responder.

 

Piada com o povo

Ontem após a coluna ter divulgado o relatório do Tribunal de Contas, que gerou uma sensação de estarrecimento entre autoridades, lideranças e na população, frente a tamanho amadorismo do Governo do Estado no enfrentamento a pandemia, o setor de Comunicação governista que não tem sido conduzido com competência pelos secretários nomeados até o momento, disparou um release no mínimo desrespeitoso com a verdade. Segundo o governo, a sua gestão segue tendo o melhor desempenho do país no combate a doença, citando um Centro de Liderança que teria chegado a tal conclusão, totalmente fora da realidade. “Para manter o bom desempenho, o governador Carlos Moisés destaca que o trabalho para reforçar a rede de atendimento aos pacientes continua”, diz parte do release, sendo que no mesmo dia, o TCE demonstrou que falta planejamento para reforçar a rede. Narcisismo pouco é bobagem.

 

Gonzalo pode?

A decisão de apoiar uma pré-candidatura do agora ex-secretário de Estado da Comunicação, Gonzalo Pereira, à Prefeitura de Florianópolis, gerou um sentimento de surpresa no meio político da capital. Primeiro, pelo fato de Gonzalo ser desconhecido, segundo, por causa de sua situação jurídica eleitoral, já que foi exonerado apenas no dia de ontem. O argumento dos pesselistas é de que a Comunicação perdeu status ao passar a ser subordinada à Casa Civil, portanto, Gonzalo não seria o ordenador primário, o que permite a sua candidatura. Juristas com quem conversei ontem, me disseram que ele passou do prazo e que não poderá disputar.

 

Balão de ensaio

Uma leitura que pode ser feita, é de que o lançamento de Gonzalo Pereira como pré-candidato a prefeito de Florianópolis pelo PSL, ou foi um balão de ensaio, ou a única alternativa que o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) conseguiu para ter um candidato na capital. Se for a segunda opção, se evidencia mais uma vez a fraqueza política de Moisés, que não conseguiu atrair nenhum nome de peso, situação que somente acontece quando um governador perde a credibilidade.

 

Comunicação

Ontem após a exoneração de Gonzalo Pereira do cargo de secretário de Estado da Comunicação, teve início os contatos em busca do nome que irá substituí-lo. O primeiro contato foi com o presidente da Acaert, Silvano Silva, ligado ao Grupo ND. Ele não aceitou. Um nome que começa a ser falado nos bastidores, é o do consultor de Comunicação do Governo, Maurício Locks, que entre vários trabalhos, assessorou o senador Jorginho Mello (PL) em Brasília.

 

Progressistas com Garcia

O presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), recebeu ontem em seu gabinete para um almoço, a bancada do Progressistas formada por João Amin, Altair Silva e Zé Milton Scheffer. Garcia acompanhado do chefe de gabinete da presidência da Alesc, Eron Giordani, ouviu dos parlamentares análises do cenário político catarinense. O almoço durou um pouco mais de uma hora e segundo os participantes, serviu para colocar a conversa em dia, além da discussão sobre o futuro da política no estado.

 

Pedido de cassação

O vereador de Joinville, Odir Nunes (PSDB), por 11 votos a cinco na sessão plenária realizada ontem de modo virtual, terá que enfrentar uma Comissão Processante que poderá cassar o seu mandato. Um munícipe denunciou Nunes, por entender que na sessão do último dia 7, que ele incitou a violência contra o prefeito Udo Döhler (MDB). De acordo com a acusação, Odir Nunes ao falar de uma manifestação que participou em favor das obras de macrodrenagem do Rio Mathias, teria afirmado: “Eu quero agradecer a essas pessoas, empresários, e quero dizer que se eu fosse empresário eu ia atrás do prefeito e, num evento em que ele tava, dava uma camaçada de pau no prefeito. É verdade. Merece apanhar porque aonde já se viu deixar famílias inteiras passando dificuldades; empresários que passaram a vida toda, a vida toda, para conseguir algo e agora no final vem um homem dessa postura e acaba com a cidade, com os seus sonhos e o da sua família”. Em resposta, o vereador disse que em seus 32 anos de vida pública, que nunca incitou a violência.

 

Ângela de vice?

Questionei o vereador Pedro Silvestre, o Pedrão, pré-candidato a prefeito de Florianópolis pelo Partido Liberal, sobre as informações que correm nos bastidores de que o senador Jorginho Mello, presidente estadual de seu partido, estaria acertado com a família Amin, para que o PL apoie a deputada federal Ângela Amin (Progressistas) na eleição municipal. Pedrão começou a conversa com uma provocação a Ângela. “Ângela Amin vice do PL, sim, gostaria de ter uma liderança como ela de vice, mas não existe a possibilidade de o PL apoiá-la”, afirmou. Segundo o vereador, a sua pré-candidatura é irreversível, colocando a afirmação na conta de Jorginho, a quem aponta como o grande incentivador de seu projeto. “Jorginho (Mello) vai disputar o Governo do Estado com grandes chances de ganhar. Ele não iria favorecer um possível futuro adversário em 2022, além deixar o seu partido sem a visibilidade necessária nesta eleição”, destacou, se dizendo confiante em um bom resultado no pleito.

 

Críticas

Mesmo dizendo que não criticará o Progressistas e suas lideranças, em respeito a história e contribuição dada pelo partido a Florianópolis, o vereador Pedro Silvestre, o Pedrão (PL), pré-candidato a prefeito, deixou a sua mágoa transparecer quando afirmou não ter sido valorizado no Progressistas, onde não foi apoiado a disputar a Prefeitura. Para o vereador, ficou clara a intenção de cozinhá-lo até que chegasse ao prazo máximo das eleições, desse modo, seria tirado do cenário sem poder mudar de partido. “Foi melhor ter me tornado apenas um adversário fora, do que um inimigo dentro. “Eu poderia ter trazido comigo uma grande parte dos filiados e da executiva, mas não fiz em respeito ao partido”, disse o vereador.

 

A diferença em Blumenau

A grande novidade da eleição à Prefeitura de Blumenau, foi a filiação aos 45 do segundo tempo, do empresário Ronaldo Baumgarten ao PSD. Uma vez vice-presidente da Fiesc e, por duas vezes presidente da Associação Empresarial de Blumenau, o empresário é respeitado tanto pelo setor produtivo, como pelos funcionários. As obras sociais feitas por ele e sua família também ajudam a Baumgarten, que recebeu carta branca do partido, ou seja, pode disputar o que desejar. Porém, o cenário mais provável aponta para uma dobradinha com ele de vice, tendo o ex-deputado federal, João Paulo Kleinübing (DEM), na cabeça, numa aliança que também teria o Progressistas. Por outro lado, o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) também deseja ter Baumgarten de vice. Orbitando e discutindo a melhor decisão para os pessedistas, está o ex-prefeito, Napoleão Bernardes.

 

Educação na TV

O presidente da Câmara de Vereadores de Florianópolis, Fábio Braga (PSD), ofereceu todo o período da manhã do canal digital da TV aberta (61.4) do Legislativo municipal, para as aulas à distância da Secretaria Municipal de Educação. Tal situação se torna uma opção durante a ausência das atividades presenciais, em especial para os alunos com dificuldade de obter acesso à internet. A medida gera a chamada inclusão, num momento em que muitas crianças e adolescentes são prejudicados por não terem acesso à internet.

 

Merece a valorização

Esse é o tipo de política com P maiúsculo, olhar as verdadeiras necessidades da população. Quem sabe a atitude do presidente da Câmara de Vereadores de Florianópolis, Fábio Braga (PSD), sirva de incentivo para outras ações dos poderes públicos.

 

Leite em Joinville

Segue nota enviada pela assessoria de comunicação da Câmara de Vereadores de Joinville, a respeito da informação que divulguei sobre a compra de leite durante a pandemia. Segue:

“A Câmara de Vereadores de Joinville esclarece que fez um registro de preços de café e leite, ou seja, cotou no mercado e pode vir a comprar os produtos. A quantidade descrita nas atas é uma estimativa para aquisição e consumo de café e leite pelo conjunto de funcionários e vereadores ao longo de um ano. Isso não significa que que a CVJ fará a compra, que – por força de lei- acontece por meio de empenho. A empresa PR Comércio Atacadista foi quem apresentou os menores preços, em relação à média do mercado.

O registro de preços foi feito na modalidade pregão, conduzido por servidor efetivo, na qual os vendedores fazem uma espécie de leilão. Dessa forma, conseguimos baixar o preço do café (de R$ 12,64 – média – para R$ 12,29) e do leite (de R$ 2,63 – média – para R$ 2, 62), preço esse abaixo do valor de venda no varejo, inclusive. A ata de compra é de 19 de fevereiro, antes das medidas de isolamento contra a pandemia.

Sobre a localização da empresa, de Balneário Camboriú, informamos que as licitações exigem ampla concorrência, cabendo penalidades a quem determinar o local de origem dos concorrentes, segundo a Lei das Licitações.

Prezamos pelo dinheiro público e trabalhamos com ainda mais economicidade nesse período difícil que os joinvilenses atravessam. Prova disso é que economizamos R$ 10 milhões para que fossem investidos em ações contra a Covid-19, cortando publicidade, diárias, carros etc” – Assessoria de Comunicação da Câmara de Joinville

 

Na coluna exclusiva aos assinantes

– CPI dos Respiradores voltará a convocar dois depoentes

– A possibilidade de Schiochet a frente da Secretaria da Casa Civil

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