Receba pelo celular !!
 
Para receber via WhatsApp é só enviar uma mensagem pelo (49) 98504.8148.
 
PATROCINE ESTA COLUNA: (49) 985048148 / email: mlula.jornalista@gmail.com

Destaque do Dia

Garcia recebeu a solidariedade dos demais deputados.

O presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), resolveu enfrentar a situação de frente, em relação a ação de busca e apreensão da Polícia Federal em suas residências, no âmbito da Operação Alcatraz.

Ele não escondeu o seu sentimento de tristeza, que ficou evidente para todos que frequentam o parlamento, sobretudo a Presidência. O fato, é que uma das maiores lideranças políticas de Santa Catarina se abateu com a situação, chegando a dizer que ontem foi um dos piores dias para ele na Alesc.

Ainda durante o pronunciamento, Garcia disse confiar no judiciário, deixando claro que está apenas cumprindo com o seu papel de pilar da democracia, que merece e precisa ser respeitado. “Não é hora de bravata, de procurar culpados. Não é hora de acusar ninguém. A mim compete o dever de proceder minha defesa, com serenidade”, disse.

Garcia resolveu explicar a situação de forma didática, destacando pontos que aparecem na investigação. Quanto a um terreno comprado por ele em 1994, relatou que houve um problema na regularização, tendo o processo levado 20 anos para ser resolvido. Segundo ele, por essa razão houve um link entre a compra do imóvel e a sua legalização. “Tal imóvel não tem nada a ver com a operação, que investiga desvio de recursos públicos para benefícios privados”, disse.

Já quanto ao patrimônio, afirmou que não tem mais nada em seu nome, pois, doou tudo para os filhos. Já quanto a sua irmã, também alvo da investigação, destacou que se resume a uma quitinete que foi dada de presente pela sua mãe.

Um dos pontos fortes, foi quando Júlio Garcia afirmou que não renegaria os seus amigos, ao relatar a situação do ex-secretário adjunto de Estado da Administração, Nelson Nappi Júnior, que está preso, acusado de ser o operador da distribuição de dinheiro de propina, pela investigação da operação. “Desconheço ilicitudes dele. Não fosse assim, não o teria nomeado para o cargo na Assembleia. Não vou renegar meus amigos”, afirmou Garcia a respeito de Nappi, de quem é padrinho de casamento. Vale lembrar que o então diretor foi exonerado pelo presidente da Alesc no dia da operação.

Outro amigo de Garcia, é o proprietário de uma das empresas investigadas, que presta serviço ao Governo do Estado. O deputado afirmou desconhecer qualquer atividades comercial da empresa e, seus contratos. “Alegam que sou amigo do proprietário. Mas do que isso: tive convivência familiar por 15 anos e mantenho até hoje amizade com ele”, disse.

Por fim, agradeceu o apoio e a solidariedade que tem recebido, desde o dia da Operação Alcatraz. “Vou lutar até o fim para provar minha inocência. A única coisa que posso pedir é justiça. Não quero ser pré-julgado, mas não abro mão de ser julgado”, encerrando o discurso. As pessoas que estavam na galeria da Alesc aplaudiram a fala.

Garcia se emocionou ao sair do plenário.

Clima de consternação

O presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), tem recebido o apoio da maioria dos deputados. Os relatos de parlamentares com quem conversei, é que a operação gerou um clima de tristeza entre eles. “Conheço o Júlio, nós sabemos da seriedade dele, até que provem ao contrário, não tem nada contra ele. Eu fui o primeiro deputado que declarou voto para ele na presidência”, me disse, Marcos Vieira (PSDB). Além disso, a ideia é que a situação não atrapalhe os trabalhos da Alesc, nem as votações que devem entrar em pauta. “Todo mundo evita falar. Está todo mundo surpreso com tudo isso”, disse um servidor. Um fato que entrou na conversa entre alguns deputados, é que Garcia sempre foi considerado inabalável, uma referência, tanto que foi eleito por unanimidade para presidir a Alesc. “É impossível não gerar um certo abalo na Casa”, afirmou um dos participantes do bate-papo.

Convencimento

Júlio Garcia (PSD) comunicou durante o almoço da bancada do PSD na Assembleia Legislativa, que faria o pronunciamento na sessão de ontem. Recebeu o apoio unânime dos pessedistas. Ele também ouviu lideranças, incluindo o seu braço direito, o chefe de gabinete da presidência, Eron Giordani.

Moisés sabia da operação

Uma fonte ligada ao Governo do Estado, me disse que o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) sabia da Operação Alcatraz. Somente não soube dizer se ele já teria conhecimento dos nomes alvos. O relato da fonte é corroborado com a nota enviada à imprensa, de que a Secretaria de Estado da Administração, que está sob o comando de um dos homens fortes de Moisés, que é o tenente-coronel, Jorge Tasca, colabora com as investigações sobre a empresa que prestou o serviço de VoIP de 2009 a 2018, ao Governo, desde abril deste ano.

É claro que sabia!

Essa foi a afirmação da fonte que foi além, ao afirmar que seria impossível que a Secretaria de Estado estivesse colaborando com uma investigação, sem o conhecimento do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). “O Moisés sabia e achou importante, para que fossem apurados os fatos”, disse a fonte.

Novas fases da operação

Nos bastidores já se fala em uma nova fase da Operação Alcatraz. Uma fonte relatou que já há materialidade, mas não soube informar quando acontecerá. Estariam sendo investigadas denúncias relacionadas a questões tributárias, de atos na SC Parcerias, de crédito de ICMS, transferências e compensações. As apurações tentam comprovar as triangulações entre empresas, escritórios, advogados, ex-consultores jurídicos, até mesmo no antigo Conselho de Contribuintes.

Buligon em Brasília

O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (DEM), embarca na semana que vem para Brasília. Ele está marcando audiências em alguns ministérios e, deverá discutir a questão dos US$ 10 milhões do Focem, que o município espera desde 2014. Até hoje o Brasil não depositou a sua cota, na conta que pertence aos integrantes do Parlasul, o que pode resultar até mesmo em impedimento de voto nas reuniões realizadas no parlamento em Montevideo. Vale destacar que esse dinheiro é a fundo perdido.

Novo nega

Lideranças do Partido Novo de Joinville, negaram a informação divulgada pela coluna, que o prefeito, Udo Döhler (MDB), teria sido convidado a se filiar no partido. O Novo lançará um empresário para disputar a Prefeitura. Mesmo assim, lideranças não escondem que estiveram com Udo em uma reunião, quando, segundo eles, a pauta teria sido o município.

Maldaner na Alesc

O presidente estadual do MDB, o deputado federal Celso Maldaner, almoçou ontem com a bancada de seu partido na Assembleia Legislativa. No encontro ele relatou os seus planos no comando da legenda, além da formação da executiva estadual. Conforme já adiantado pela coluna, o senador Dário Berger será convidado para assumir a primeira vice-presidência. A bancada estadual terá em Fernando Krelling o secretário geral do partido, e Volnei Weber como tesoureiro. Também foram oferecidos espaços a Valdir Cobalchini e Mauro De Nadal, mas ambos não aceitaram.

Dissidentes

Ontem o deputado estadual, Valdir Cobalchini, voltou a participar de um almoço da bancada estadual. Outro descontente, Moacir Sopelsa, não esteve presente por estar em viagem a Campinas. Eles já haviam conversado na semana passada com o vice-presidente da Alesc, o deputado Mauro De Nadal (MDB), que os convidou a se reaproximar da bancada. Ambos ficaram de analisar, mesmo assim, Cobalchini foi ao almoço. Ele me disse que ainda aguarda alguns gestos, para decidir se voltará a compor a bancada. Além disso, relatou que a sua participação se deve ao fato de considerar o ex-senador, Casildo Maldaner, um pai, e o deputado federal, Celso Maldaner, um irmão.

Caso Hypermarcas

Paulo Bauer

O acordo de delação premiada feito pela justiça com Nelson Mello, ex-diretor de Relações Institucionais da Hypermarcas, empresa ligada ao setor de medicamentos, deve ser rescindido por determinação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Cabe ao ministro do STF, Edson Fachin, dizer se irá homologar ou não o pedido de nulidade. O ex-senador, Paulo Bauer, atual secretário Especial da Casa Civil para o Senado Federal, que foi citado pelo delator, disse em nota que a delação afetou a sua vida e sua carreira política. Além dele, empresas citadas pelo delator que está para ser desqualificado pela justiça, ainda sofrem contabilizando prejuízos irreparáveis. As delações são importante, porém, tem havido falhas em alguns casos e que tem prejudicado vidas.

Caropreso em Brasília

O deputado estadual, Vicente Caropreso (PSDB), está cumprindo agenda em Brasília.  Ontem na Câmara Federal ele teve reuniões com os deputados federais, Geovânia de Sá (PSDB), Fábio Schiochet e Ricardo Barros (Progressistas). No Senado o parlamentar se reuniu com os senadores Esperidião Amin (Progressistas), Dário Berger (MDB), Álvaro Dias (PODEMOS), Jorginho Mello (PR) e com a senadora Mara Gabrilli (PSDB), que é a representante do Brasil na ONU, para as pessoas com deficiência. Caropreso que preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Alesc, avalia como de extrema importância o encontro com a senadora para conhecer as diretrizes e os principais projetos desenvolvidos no Congresso Nacional, que podem ser implementados em Santa Catarina.

Educação

Uma oportunidade para que os gestores municipais das áreas da Educação e Administração, recebam orientações sobre os recursos e encaminhamentos de projetos e ações para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O evento “Mais Brasil: FNDE em ação pela Educação” encerra hoje. O presidente da FECAM, o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressistas), destacou que o evento oportuniza aos municípios acelerar projetos, muitos com entraves, seja por falta de orientação ou mudanças de sistema ou gestão de um governo para o outro.

Para receber via WhatsApp é só enviar uma mensagem pelo (49) 98504.8148.
 
PATROCINE ESTA COLUNA: (49) 985048148 / email: mlula.jornalista@gmail.com