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A independência declarada pela maioria dos deputados pesselistas na Assembleia Legislativa, preocupa o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Ele pediu ao também integrante da bancada do PSL, deputado, Ricardo Alba, que falasse com o seu colega Sargento Lima. O teor da conversa ficou em boa parte restrito aos dois, porém, Alba pediu a Lima que tire o pé do acelerador nas críticas ao governo.

Lima se juntou a Felipe Estevão, Jessé Lopes e Ana Caroline Campagnolo, para formar uma bancada não alinhada com o governo. Cada um tem o seu motivo que vai desde perseguições, pedido de expulsão e até mesmo por descontentamento devido à falta de diálogo, somada a uma alegada teimosia de Moisés.

No caso de Lima, uma de suas reivindicações pode ser atendida amanhã, que é a atenção as pautas dos policiais militares e bombeiros que estão há anos sem recomposição salarial. Até o deputado se rebelar, foram inúmeros os pedidos feitos por ele para que o governador recebesse a categoria e seus representantes da Aprasc, porém, foi ignorado olimpicamente, até que começou a se manifestar de forma mais crítica.

Uma fonte relatou que Moisés deve apresentar algumas promessas aos praças na reunião, porém, de difícil cumprimento devido à falta de disponibilidade financeira. O mais provável é que solicite um prazo para tentar ganhar tempo.

Fora as pautas, também tem a questão ideológica. Moisés se elegeu unicamente devido a onda Bolsonaro, sendo que esse era o seu principal argumento nos debates, já que não tinha conhecimento para apresentar propostas reais. Agora, renega as origens, critica o presidente e as pautas pesselistas.

Com a saída de Jair Bolsonaro do PSL, Moisés deve manter os pragmáticos, enquanto que os ideológicos acompanharão o presidente da República, que negocia a saída dos parlamentares do partido sem a perda do mandato. Quando isso acontecer, Moisés que não tem a simpatia de Bolsonaro, estará num partido com apenas dois deputados estaduais, Ricardo Alba e coronel Onir Mocellin, e possivelmente apenas um federal, Fábio Schiochet, situação que praticamente inviabilizará o seu sonho de eleger um grande número de prefeitos no próximo ano, afinal, o que terá a oferecer quando não tiver mais Bolsonaro em seu partido?

 

Movimento conservador

Os deputados estaduais, Sargento Lima, Ana Caroline Campagnolo, Jesse Lopes e Felipe Estevão, ambos do PSL, estão à frente de um ambicioso projeto ideológico. Eles estão criando um movimento genuinamente conservador e de direita em Santa Catarina. Os deputados federais, Daniel Freitas e Caroline de Toni também devem ser convidados. A ideia é dar um norte aos conservadores através de seminários e palestras em encontros regionais. Sargento Lima me disse que chegou a vez de separar o joio do trigo. “Voltaremos as nossas atenções ao cidadão de direita, aos conservadores patriotas que são os verdadeiros responsáveis pelas mudanças atuais e, as que ainda estão por vir. Não é partidário, porém politizado onde iremos aprender e ensinar muito”, disse o deputado.

 

Moisés atropela a PGE

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL), já mostrou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE), não é levada em conta quando decide sancionar ou vetar algum projeto. Ontem os deputados da Comissão de Constituição e Justiça reexaminaram os vetos assinados por Moisés no projeto da Reforma Administrativa. Chamou a atenção que em todos os vetos, faltava o parecer da PGE. Os vetos por vício de origem foram definidos pela Secretaria de Estado da Administração, passando por cima da procuradoria.

 

PGE é a instância

No governo de Luiz Henrique da Silveira, o então secretário de Estado da Administração, Marcos Vieira, enviou um projeto ao parlamento criando os sistemas administrativos e determinando que o detentor do direito do sistema jurídico do Estado é a PGE. Cada secretaria tem o seu procurador jurídico, porém, a palavra final é da Procuradoria Geral do Estado, que não foi ouvida pelo governador, Carlos Moisés da Silva (PSL) durante a Reforma Administrativa. O mais interessante, é que ele convalidou o sistema administrativo jurídico, além da gestão de materiais e de pessoal.

 

Vetos

Os vetos do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), que estão sendo avaliados pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, são a respeito dos subsídios dos procuradores, a questão dos advogados autárquicos, a redistribuição dos servidores das gerencias de Educação e Saúde, além da devolução da Companhia Hidrocaldas ao município de Santo Amaro da Imperatriz, já que Moisés acha que deve permanecer sob a administração do Estado. A CCJ baixou uma diligência e a PGE tem 15 dias para se manifestar a respeito dos vetos.

 

Coelho quer sair

O deputado federal, Rodrigo Coelho, anunciou ontem em coletiva à imprensa em Brasília junto a parlamentares de diversas siglas, que entrou na justiça pedindo para deixar o PSB, sem perder o mandato por infidelidade partidária. Ele alega perseguição política e reclama da intervenção no partido em Santa Catarina, para justificar a saída. “Suspensão de 12 meses das atividades partidárias: pena totalmente descabida, pois não fiz nada de errado”, me disse Coelho, que sofreu a penalidade por ter votado a favor da Reforma da Previdência.

 

Coelho candidato?

Questionei o deputado federal, Rodrigo Coelho (PSB), se disputará a Prefeitura de Joinville. Ele respondeu que se conseguir se desfiliar do PSB, que será candidato no próximo ano. Coelho não confirma, mas um dos prováveis partidos que deverá se filiar é o Podemos. A questão é que esse mesmo partido deve receber o empresário da construção civil, Ivandro de Souza, pré-candidato a prefeito que também tem proposta do DEM.

 

Merisio no PSDB?

Mais um partido tem conversado com o ex-deputado estadual, Gelson Merisio. Depois que saiu do PSD, ele esteve muito próximo de assinar ficha no Progressistas, ligou para o deputado estadual, Sérgio Motta, que preside o Republicanos informando que estava 99% no partido, porém, uma importante liderança tucana confirmou que já estão ocorrendo conversas com Merisio. Pelo visto, ainda vai levar um tempo para que o ex-candidato a governador decida para qual partido vai.

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