Uma fonte do meio militar catarinense, me disse que a situação do ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazzuelo, que visita hoje o estado, deve servir de exemplo para os militares que ocupam cargos no governo de Carlos Moisés da Silva (PSL).

Pazuello já disse a outros membros do Governo Federal, que não deseja ser efetivado como ministro, por querer dar continuidade a sua carreira no Exército. Como não há interesse militar na Legislação Federal para o caso de ocupar uma função civil, no caso, se o general seguir como ministro por mais de dois anos, irá para a reserva em decisão ex-officio.

De acordo com a fonte, o caso de Pazzuelo deve servir de exemplo para ratificar que há uma grave irregularidade em Santa Catarina, praticada pelo governador Carlos Moisés da Silva (PSL). Ele assinou vários decretos tornando cargos como de interesse militar, garantindo assim, que não haverá nenhum prejuízo nas carreiras dos militares nomeados no governo.

O militar disse ainda que o ex-governador Raimundo Colombo (PSD) durante o seu mandato, foi induzido a decretar como de interesse militar cargos na antiga Fatma, e na Secretaria de Estado da Saúde. “Ele não conhecia a legislação militar. Falhou a sua assessoria jurídica, vinculada a Casa Civil”, afirmou a fonte.

Já no caso de Moisés, o militar diz que não há justificativa para os atos, pois, na condição de militar, deveria conhecer a legislação que regulou a sua vida profissional por 30 anos. “Ou não conhece a própria legislação, ou está mal intencionado”, questionou.

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