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O SCemPauta teve acesso às investigações no Supremo Tribunal Federal, que apuram denúncias de que políticos do PT, MDB entre outros partidos, teriam supostamente recebido repasses de valores de forma ilegal da JBS, em um montante que pode chegar aos R$ 40 milhões para a campanha eleitoral de 2014.

Um pedido de prisão contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), os senadores Renan Calheiros (MDB) e Eduardo Braga (MDB), além do ministro do Tribunal de Contas da União, Vital do Rêgo, foi apresentado pela Polícia Federal, porém, o ministro Edson Fachin negou.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos, inclusive aqui no estado, além da convocação para depoimento que está sendo entregue, inclusive, para o senador catarinense, Dário Berger (MDB), e para o ex-deputado federal, Paulinho Bornhausen.

No documento consta o relato do então diretor do Grupo JBS, Ricardo Saud, de que repasses foram feitos aos políticos, tendo sido, segundo ele, R$ 500 mil para Berger, e o mesmo valor para Paulinho, que na época disputou a eleição ao Senado pelo PSB.

De acordo com Saud, os repasses foram viabilizados através de um supermercado em Florianópolis, que é cliente da J&F, grupo dono da marca JBS. O que se sabe, é que a empresa teria recebido um pedido para que pagasse a compra de carnes da JBS em espécie e, supostamente, entregasse a Berger e Paulinho.

Segundo as investigações, os repasses constam em um documento chamado de “Planilhão das Doações de 2014”, onde estão discriminados os valores, bem como os partidos e políticos destinatários de supostos recursos indevidos obtidos pelo PT, a partir dos negócios firmados entre o Grupo J & F, o BNDES e os fundos de pensão PETROS e FUNCEF, totalizando cerca de R$ 330 milhões.

Os repasses ao MDB foram informados por Joesley Batista a Ricardo Saud, em um almoço no dia 08 de maio de 2014, no restaurante La Tambouille, em São Paulo. Joesley revelou que o grupo repassaria R$ 35 milhões ao MDB a pedido do Partido dos Trabalhadores.

Local do encontro

Contraponto

Através de nota o senador Dário Berger disse que não foi intimado, porém, que está à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento, se for necessário. Paulinho Bornhausen não atendeu a ligação.