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 Destaque do Dia

O prefeito de Joinville, Udo Döhler (MDB), está preocupado com o futuro de seu partido no estado. Após os impasses no período pré-eleitoral do ano passado, quando se colocou à disposição para disputar o Governo do Estado, acabou se afastando quando o então deputado federal, Mauro Mariani, se colocou como candidato irreversível, situação que provocaria uma disputa interna.

Mesmo acompanhando a distância, Döhler deu a sua contribuição ao ceder o trabalho do secretário municipal de Comunicação, Marco Aurélio Braga, e no pós-eleição recomendou que o partido definisse a sua nova executiva. “A minha ideia não foi acolhida, aí depois tivemos problema na eleição à mesa diretora da Assembleia Legislativa, até evoluir para as disputas pessoais que tem atrapalhado o partido”, criticou.

Acontece que para o prefeito, não é mais possível esperar que seja feita a convenção para resolver o problema. “O MDB é o maior partido do estado, governa cidades importantes tendo mais de 100 prefeituras. Não podemos nos confundir com o MDB nacional”, disse Döhler, que defende que o partido precisa encontrar uma nova liderança para o seu comando.

O prefeito apontou nomes a exemplo dos deputados estaduais, Fernando Krelling e Mauro De Nadal, além do deputado federal, Carlos Chiodini. Udo também pede que a vontade pessoal fique de lado, para que um projeto seja construído para a recuperação partidária. “Se ficar dentro de uma cartilha clientelista e procurar aproveitar os mesmos nomes que estão ai, não se avançará”, afirma.

O questionei se uma presidência pode atrapalhar um possível projeto de Krelling para Joinville no próximo ano. A resposta do prefeito é que não atrapalha, assim como não atrapalhará aos demais pretendentes. Quanto a colocar o seu nome à disposição, Döhler descartou dizendo que o tempo já passou, o qual teria sido na disputa estadual. “Infelizmente o clientelismo venceu. Foi uma escolha fechada, mas o partido entendeu que era o melhor e acolhi”, afirmou.

Crítico

É da característica do prefeito de Joinville, Udo Döhler (MDB), ser crítico em suas análises. Durante a conversa, ficou claro que Döhler não concorda com as decisões tomadas pelo seu partido na eleição estadual do ano passado, sobretudo por não ter havido a abertura para uma escolha de nome envolvendo as bases. Além disso, o incomoda os problemas que estão afetando a bancada emedebista na Assembleia Legislativa, sobretudo a convivência entre algumas lideranças emedebistas que não é boa. Udo entende que, ou o MDB define logo o seu novo presidente, ou terá grandes dificuldades para se organizar pensando no pleito do próximo ano.

Crítica à reforma

A deputada estadual, Luciane Carminatti (PT), se mostrou contrária a Reforma Administrativa apresentada pelo governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). O primeiro questionamento da parlamentar, foi quanto a uma concentração de poder administrativo no governador, permitindo a ele que defina por decreto os cargos e salários dos servidores, o que atualmente só pode ser definido por lei. Em suma, Luciane afirmou categoricamente que a reforma é um “cheque em branco” para Moisés. Outro ponto criticado pela deputada, é a ampliação do pagamento de gratificações já existentes para servidores de novas secretarias, chamadas de “gratificação por gestão governamental”. Os valores podem passar de R$ 3 mil. “Temos criticado o auxílio-combustível, não podemos autorizar novos penduricalhos como esse”, disse a petista.

Orçamento próprio

Outro ponto criticado pela deputada estadual, Luciane Carminatti (PT), em relação a Reforma Administrativa, é a retirada do orçamento próprio para os setores da Cultura, Turismo e Esporte. Ela lembrou que se esses setores precisarem disputar recursos da Fonte 100 com outras áreas, certamente ficarão sem dinheiro para manter as políticas públicas que já existem.

Interesse no avião

Uma das aeronaves do Governo do Estado que está à venda, pode encontrar um comprador nas próximas semanas. Na viagem que fez a Brasília, onde participou do Fórum dos Governadores, Moisés ouviu uma sondagem feita por um governador. Ficaram de conversar nos próximos dias, já o outro avião deve ir a leilão.

Colombo palestrará

Coordenador da Fundação Espaço Democrático do PSD, o ex-governador, Raimundo Colombo, é um dos palestrantes do encontro do partido hoje e amanhã em Aracajú, Sergipe. Ao lado do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, e de outras lideranças nacionais e estaduais, Colombo vai falar sobre os princípios, valores e propostas do partido para o futuro do país. Ele afirma que o momento político do Brasil exige uma profunda reflexão. “Os partidos políticos têm grande responsabilidade e precisam agir para formar uma base intelectual, se abrir para o novo e para as novas tecnologias, sem se descuidar da valorização das pessoas”, ressalta o ex-governador. Colombo participou do encontro do PSD em Teresina, Piauí, dias atrás.

Merisio no Progressistas

Conforme a coluna já havia adiantado, Gelson Merisio está a caminho do Progressistas. Ele muda de partido após ter sido informado que perderia o poder no PSD. Merisio que esteve próximo de se filiar ao PRB, desistiu por não ter conseguido atrair as lideranças que pretendia levar junto com ele. Agora, chega à nova casa em busca de espaço e torcendo para que o senador, Esperidião Amin, decline da vontade de disputar o Governo do Estado.

Relações exteriores

O senador Esperidião Amin (Progressistas) protocolou um requerimento na Comissão de Relações Exteriores, convidando o ministro, Ernesto Araújo, a prestar informações sobre a mudança de posicionamento do Brasil na ONU, sobre o Estado de Israel. A justificativa é que no dia 21 de fevereiro deste ano, foi aprovado na mesma Comissão o requerimento com o objetivo de, nos termos do Regimento Interno do Senado, realizar Audiência Pública com a presença de Araújo, para discutir os rumos da política externa brasileira em momento de transição no âmbito da Pasta das Relações Exteriores. Está agendado para Araújo ser ouvido na semana que vem, no dia 4 de abril.

Pontes na capital

Pedrão cobrou explicações.

A Câmara de Vereadores de Florianópolis recebeu ontem o secretário de Estado de Infraestrutura, Carlos Hassler, para dar explicações sobre a situação das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles, que ligam a Região Continental de Florianópolis à Ilha. Hassler garantiu que não há absolutamente nenhum risco de queda para as duas pontes, apesar da falta de manutenção ao longo dos anos. “Nossa licitação é de 3 anos atrás, nesse período, houve degradação por conta de maresia. Precisamos quantificar o surgimento de novos problemas para fazer um novo planejamento. Depois de receber o relatório da empresa, emitiremos o novo cronograma da obra”, afirmou, ao explicar as ausências de datas para o início das obras nas pontes. O autor do requerimento para a presença do secretário, vereador Pedrão (Progressistas), afirmou que a população está aguardando há anos por respostas em relação às pontes.

Uczai denuncia

Ontem o deputado federal, Pedro Uczai (PT), afirmou que hoje deve se concretizar o primeiro grande escândalo do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Acontece que será privatizado 1537 quilômetros da ferrovia Norte Sul e, de acordo com Uczai, já estaria direcionado para a Vale do Rio Doce, que deve vencer com R$ 1,6 bilhão, quando teria sido investido R$ 16 bilhões para pagar 5% e o restante em 28 anos. Veremos se Uczai terá razão, ou não.

Infraestrutura

Fabrício comandará o consórcio.

O Global Infrastructure Facility (GIF), um fundo internacional que gerencia recursos para investimentos em infraestrutura, com sede em Washington, encaminhou carta ao presidente da AMFRI, o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (PSB), formalizando o seu apoio ao projeto de implantação do Sistema de Transporte Coletivo Regional (STCR) da região. Os trabalhos serão conduzidos pelo Banco Mundial em conjunto com o International Finance Corporation (IFC), sendo o financiamento a fundo perdido suportado pelo GIF com recursos de US$ 392 mil, cerca de R$ 1,5 milhão. O GIF tem um rigoroso processo de seleção e apoia atualmente apenas cinco projetos no Brasil, todos de grande porte. Integram a Associação os municípios de Balneário Camboriú, Itajaí, Porto Belo, Bombinhas, Navegantes, Penha, Balneário Piçarras, Luiz Alves, Ilhota, Itapema e Camboriú.

Vacina

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, aprovou requerimento do deputado, Vicente Caropreso (PSDB), que solicita ao Governo Federal o envio de vacinas contra a meningite. O parlamentar reforçou a necessidade de imunização principalmente para o subgrupo da doença do tipo W, que está relacionado aos casos mais graves de meningite.

Comércio exterior

Em audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), a deputada federal, Caroline De Toni (PSL), parabenizou o ministro Ernesto Araújo pela atuação na exportação de carne bovina para a Malásia e pela negociação com os Estados Unidos. Na verdade, ao contrário do que disse a parlamentar, o que foi autorizado é a venda aos asiáticos de gado vivo para abate, mas não deixa de ser uma importante notícia. Caroline também questionou sobre a relação com a China e com a Venezuela, afirmando que a relação com os chineses é de um simples fornecedor de commodities. Araújo destacou a importância do impacto da venda para os americanos e, argumentou sobre a importância de poder criticar os chineses, mas também de fazer negócio com eles.

Visão equivocada

Os deputados federais do PSL precisam entender que relação comercial não é um jogo maniqueísta de bem contra o mal. Comércio exterior é algo muito mais sério e complexo do que discutir o comunismo ou o conservadorismo. É por isso que se faz necessário que os novos parlamentares se aprofundem nessas questões, mas de forma técnica, baseada na realidade e não na ideologia. Entenda que não existe mais um mundo sem relação comercial com a China. O Brasil quer entrar numa briga entre americanos e chineses, disputa que não é nossa e que em nada nos beneficiará, pelo contrário, somente nos gerará prejuízo de diversas formas. Para ter uma ideia, as exportações de soja aos asiáticos foi recorde, chegando no ano passado aos 84 milhões de toneladas. Também foi registrado aumento nas vendas de café, agora, pesquisem o motivo. Já adianto para facilitar. Fomos diretamente beneficiados por uma guerra comercial entre a China e os EUA. Portanto, querer tomar partido, é jogar contra o nosso próprio país.

Disputas

É claro que não podemos apenas vender commodities aos chineses, ou seja a quem for. A nossa relação precisa ser mais rentável e isso se faz através de produtos de valor agregado. Porém, a relação é muito mais complexa, precisamos vender grãos para conquistar uma relação de confiança que nos levará a vender outros produtos. Querem um exemplo da importância dessa relação? A Coopercentral Aurora, há anos busca um frigorifico chinês para adquirir. Além de produzir lá, a cooperativa poderá abrir espaço para o que é produzido aqui. Além disso, o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou a importância da boa relação com qualquer país, incluindo com os chineses que tem capital suficiente para tornar uma realidade, ferrovias e demais obras de infraestrutura no Brasil. Está na hora de largarem um pouco o astrólogo Olavo de Carvalho de mão. Esse sujeito que nem mora no Brasil, só tem servido para gerar confusão com as suas bravatas e atrapalhar um governo que tem tudo para dar certo, mas que se vê perdido em meio a fragilidade do presidente Jair Bolsonaro, que se deixa manipular pelos delírios de Carvalho.

Americanos

Os Estados Unidos podem e devem ser um grande parceiro, mas, isso somente acontecerá se atender aos interesses deles. Claro que antes os americanos, do que os governos cubano e venezuelano, por exemplo, mas, é muita inocência pensar que estar ao lado dos EUA é se colocar no “lado bom da força”. Os americanos nos enxergam como potenciais adversários, devido a toda força que o nosso agronegócio apresenta. Temos todas as condições de multiplicar a nossa produção, mas isso não é de interesse dos EUA. Portanto, a abertura para a nossa carne aos americanos é muito mais simbólica do que qualquer outra coisa. Os volumes serão pífios, mas nem tudo é ruim. Essa abertura nos facilita a entrada em outros países, que optam por comprar de fornecedores aceitos pelos americanos. Por outro lado, os EUA sempre colocarão impasses quando o Brasil se tornar um concorrente. Portanto, vamos entender o mercado como deve ser.

 BNDES

Financiamentos feitos pelo BNDES nos governos do Partido dos Trabalhadores, devem levar o banco a contabilizar um prejuízo bilionário. Somente da Venezuela o calote é de R$ 2,2 bilhões, enquanto que Cuba deve mais R$ 2,2 bilhões, em suma, as duas ditaduras somadas devem ao Brasil, 70% das perdas registradas pelo BNDES.

Ideologia

A deputada estadual, Ana Caroline Campagnolo (PSL), disse na tribuna da Assembleia Legislativa que tem parlamentares que se elegeram pelas pautas regionais e específicas que defendem, assim como tem os que se elegeram pela ideologia, o que é o seu caso. Mas a parlamentar precisa entender, que é paga para se aprofundar e discutir os assuntos que tem uma repercussão geral em nosso estado. Um exemplo, não a vi falando sobre as isenções fiscais, será que sabe o que isso significa? O que falar da reforma administrativa, será que já começou a estudá-la? Além disso, é importante saber se esse passeio a Brasília foi com o dinheiro público.

Imposto compartilhado

Ontem o ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu que será criado um imposto único federal, que será compartilhado com os Estados e municípios. Guedes também tem defendido um novo Pacto Federativo, o que segundo ele resolverá os problemas dos governos regionais. Além disso, ele aposta nos leilões de petróleo os quais, segundo Guedes, serão um sucesso para que uma revolução seja feita para termos uma energia mais barata através do gás natural. A questão é que se o Congresso não atrapalhar, Guedes ajustará a nossa economia, além de realinhar a arrecadação de Estados e municípios, equilibrando o país. Porém, quando a Câmara dos Deputados aprova o Orçamento Impositivo, faz um gol contra os interesses do próprio país. Vamos ficar atentos.

 
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