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Destaque do Dia

José Augusto Alves investigado na Operação Chabu, por ser supostamente o operador de um esquema de espionagem e de vazamento de informações de investigações para empresários e políticos, chegou a reclamar da equipe da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

Consta no relatório da Polícia Federal, que o investigado mostrou descontentamento ao afirmar em uma conversa em 26 de abril do ano passado, que a DEIC estaria a serviço do “Diabo Loiro 55”, o que segundo uma fonte, teria sido em alusão ao então deputado estadual, Gelson Merisio, que era filiado ao PSD, partido que tem o número 55 como registro. A fala aconteceu no período pré-eleitoral.

Acontece que no dia 24 do mesmo mês, o então delegado geral da Polícia Civil, Marcos Flávio Ghizoni Júnior, colocou Rodrigo Falck Bortolini a frente da Delegacia da Divisão de Furtos e Roubos de Veículos, ligada a DEIC. Para a investigação, chama a atenção o fato de que um dia após a nomeação, Zé Augusto em conversa via WhatsApp com Gerson Luiz Schwerdt, compartilha uma informação divulgada pelo SCemPauta, quando houve uma operação na Assembleia Legislativa de busca e apreensão no gabinete do deputado Valdir Cobalchini (MDB), que teve um assessor como alvo. Vale destacar que o parlamentar não foi o alvo da ação tendo a época, sido pego de surpresa.

Após o compartilhamento, Schwerdt se mostra surpreso ao exclamar: “Que coisa!”, enquanto que Zé Augusto criticou mais uma vez a DEIC. “É culpa do governador, ele foi avisado que a turma da DEIC são inconfiáveis, são todos paulistas. Só temos um, é o Bortoline, o resto do Deus sabe”, escreveu. Não há nada no relatório informando o motivo da menção ao delegado como se fosse próximo do investigado.

A PF ainda aponta que Zé Augusto soube antecipadamente que a DEIC realizaria em sua residência uma ação de busca e apreensão, tanto, que de acordo com a investigação, ele teria se adiantado ao ponto de frustrar a ação.

Sobre Zé Augusto ter falado sobre a DEIC com o “governador”, eu procurei a assessoria do ex-governador, Raimundo Colombo (PSD). A resposta é que Colombo se licenciou do cargo em 16 de fevereiro e renunciou ao mandato em 5 de abril. “Nesse período todo, o governador em exercício era o Eduardo Pinho Moreira, que virou o titular com a renúncia de Colombo em abril”, disse Cláudio Thomas, que não respondeu ao questionamento se Colombo chegou a falar com Augusto. Por sua vez, Pinho Moreira disse que a fala de Zé Augusto não se refere ao seu período. “Eu acho que é referente a 2017”, respondeu.

 

Mais um de Esmeraldino

O engenheiro Marcos Sabino foi eleito na sexta-feira (20) passada, para presidir o Sapiens Parque, polo de tecnologia e inovação que pertence ao Estado. Pelo visto, o jovem tem força junto ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), que no mesmo dia, enviou à Assembleia Legislativa um ofício em que submete Sabino a aprovação para o comando da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC). Sabino não é novo no governo, pois desde janeiro ocupava a assessoria da presidência da SCPar. Tudo isso poderia ser justificado pelo currículo, porém, há uma relação muito mais forte que pesou na escolha. Sabino é primo irmão do secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Lucas Esmeraldino, além disso, atuou na empresa de Cris Esmeraldino, irmão do secretário e, assessorou na SCPar, Gustavo Salvador Pereira que também é sócio da família Esmeraldino. Todas essas indicações foram sob o guarda-chuva da SDS, comandada por Lucas, que comanda a Aresc e a estatal de parcerias.

 

Tecnologia X Sapiens

Marcos Sabino é conhecido em Tubarão por ser o engenheiro da obra inacabada do Cento de Inovação do município, que somente voltou a ser realizada no atual governo, de Joares Ponticelli (Progressistas). Sabino trabalhava em uma empresa de tecnologia pertencente a Cris Esmeraldino, irmão de Lucas, e agora assume o comando do Sapiens Parque tecnológico vinculado a SCPar, que por sua vez é ligada ao secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Lucas Esmeraldino. Pelo visto o novo presidente do Sapiens já está bem inteirado de tudo o que está acontecendo, tanto, que ao assumir já anunciou que em poucos dias, o BNDES apresentará um novo modelo de negócio para o Sapiens, o que pode render alguns bons milhões, para o parque. Ah, não podia esquecer: A privatização do parque é de interesse da SCPar.

 

Independência

O deputado estadual, Valdir Cobalchini, me disse que a bancada de seu partido, o MDB, está gostando da independência na Assembleia Legislativa. Segundo ele, o mandato não pode ser atrelado a questões político-partidárias. Também de acordo com Cobalchini, o MDB não teria a liberdade de construir as suas pautas, inclusive, divergindo do governo se não tivesse adotado essa postura. “Na época do Raimundo (Colombo) eram muitos deputados e partidos. Aprovava o que queria”, afirmou.

 

Parceria pode melar

Informação de bastidor é que a contratação da SCPar Participações e Parcerias S.A, pelo SCPar Porto de São Francisco do Sul S.A com dispensa de licitação, poderá melar. Ao valor de R$ 3,947 milhões, a Sociedade de Propósito Específico (SPE) que comanda o porto, contratou a própria subsidiária para prestar consultoria. Acontece que não foi pensado em tudo, pois, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) baixou uma portaria determinando que os valores arrecadados pelos portos públicos, tenham que ser investidos nos mesmos. A SCPar está brigando em Brasília para achar uma brecha legal para quebrar essa barreira, mas não está conseguindo, o que fez com que firmasse mesmo sem a SCPar Holding ter a expertise, um contrato de um serviço somente para justificar o repasse de valores.

 

Precisa de dinheiro

 A SC Parcerias não tem fonte própria de recursos para manter o seu quadro. Na condição de holding, a ideia seria a manutenção da empresa com os dividendos dos Portos de Imbituba e São Francisco, o que é vedado pela portaria da Antaq. O problema é que, ao criar a engenharia para encontrar uma brecha que permita o repasse de valores dos portos à Holding, esqueceram de apresentar a proposta de contratação ao Conselho de Administração (Consad), tanto, que a Antaq já está tomando providências para contestar o negócio. Além disso, tem mais um detalhe: Sem a autorização do Consad, a SCPar pode contratar qualquer serviço pelo valor máximo de R$ 500 mil, bem menos do que os quase R$ 4 milhões.

 

Terceiro mandato

Pessoas próximas ao prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (DEM), estão confiantes de que a consulta do Democratas ao TRE, sobre a possibilidade de mais uma reeleição de Buligon poderá ter êxito. “Fique atento, pois a questão pode vingar”, me disse uma fonte próxima ao prefeito. O partido apresentou um questionamento alegando que no primeiro mandato de Buligon, ele apenas concluiu a gestão de José Caramori (PSD), que renunciou para assumir a presidência do Badesc. Os demistas se baseiam na tese defendida por Rodrigo Maia (DEM), que obteve êxito com o mesmo argumento para presidir a Câmara pela terceira vez seguida.

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