Na sexta-feira o candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), me concedeu uma entrevista. Ao questioná-lo sobre o seu posicionamento quanto a eleição em Santa Catarina, um constrangido Bolsonaro falou do respeito e da torcida que tem pelo Comandante Moisés (PSL), agradeceu o apoio hipotecado a ele por Gelson Merisio (PSD), e disse que o “povo saberá escolher o melhor”, completando que no caso, para ele é Moisés.

Porém, o posicionamento de Bolsonaro ainda não é tão claro, pois, afirma que torce, mas, que não pode gerar divisões para não perder votos, já que considera a eleição presidencial o principal objetivo. Portanto, para Bolsonaro, pelo menos de acordo com o seu modo de agir até o momento, tanto faz, que ganhe o melhor e deixa a decisão para o eleitor catarinense.

Isso é importante para a campanha de ambos os candidatos ao Estado. Está na hora de parar esse mantra de apoio, ou, de que é o candidato do Bolsonaro, dando lugar para propostas reais de um governo que terá que resolver os principais desafios, pois, afinal, Bolsonaro vencendo a eleição não governará Santa Catarina, o desafio dele será muito mais macro, pois, como presidente terá um país para administrar.

Nem Moisés e tão pouco Merisio são o próprio Bolsonaro, portanto, precisam manter as suas personalidades e propor em seu próprio nome as ações que o povo espera. Além disso, não é só dizer o que pretende fazer, mas, como pretende, de onde sairão os recursos entre outros.

Portanto, menos carona nas costas de um candidato a presidente e mais propostas e projetos de recuperação econômica para o nosso Estado, pois, quem vencer não poderá terceirizar o governo, ou seja, os desafios são grandes e o próximo governador precisará estar preparado.

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Secretariado

O candidato Gelson Merisio (PSD), vai anunciar todo o seu secretariado ainda durante o segundo turno. Os nomes para a segurança pública já foram divulgados, são Odair Tramontin, promotor do Gaeco para secretário, e Ivan Ziolkowski, delegado da Polícia Federal, para adjunto. O candidato já havia anunciado Guilherme Ziguelli para a Fazenda e Rodrigo Moratelli para a secretaria das Cidades. “É uma forma de mostrar transparência e deixar claro que o primeiro escalão do governo será técnico, sem indicações político-partidárias”, disse Merísio, durante o primeiro debate do segundo turno promovido pela rádio Peperi, de São Miguel do Oeste. No debate, Merisio afirmou que seu adversário, Carlos Moisés, está negociando apoio do MDB. “O MDB, para apoiar, não é de graça, isso todo mundo já conhece. O MDB gosta de cargos, gosta de participar do governo”, alfinetou Merisio.

Apoio

O comandante Moisés (PSL), que disputa o Governo do Estado, está recebendo alguns apoios para este segundo turno, mas, lideranças pesselistas e o próprio Moisés negam que estejam se aproximando de outros partidos. O fato é que os partidos vão embutidos, não existe apoio pela metade e, o que mais se mostrou interessado em apoiar é o MDB. Lideranças emedebistas já visitaram Bolsonaro, além das declarações de apoio, o que mostra que o MDB está ao lado de Moisés.

Frente de esquerda

Foi lançada em Florianópolis a Frende Ampla Haddad/Manu em defesa da Democracia. Com o auditório lotado, estiveram presentes militantes e lideranças partidárias e dos movimentos sociais, professores/as, técnicos e estudantes do ensino básico e das universidades, funcionários públicos e trabalhadores de diferentes setores, candidatos/as de vários partidos e políticos e parlamentares, como os vereadores Lela (PDT), Lino Peres (PT), Marquito (PSOL), Afrânio (PSOL), a deputada estadual Luciane Carminatti (PT), o deputado federal Pedro Uczai (PT), Cauê (PSD de São José), Sandro Ricardo Fernandes (Secretário do Planejamento de Itajaí). A proposta é de que a Frente passe a encaminhar a campanha Haddad/Manu de maneira unificada, com todos os partidos e movimentos que integram a frente, buscando ampliar para novas adesões.

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